Metedologia |
O Governo do Estado do Ceará, através da COETI/SEPLAG em cooperação com a FUNCAP (Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e Departamento de Computação da Universidade Federal do Ceará, tem proposto uma metodologia para migração para plataformas de Software Livre a ser seguida pelos seus diversos órgãos. Esta metodologia distingue duas classes de softwares, para as quais entende-se existirem premissas diferentes a orientar o processo de migração e, consequentemente, ações distintas a serem executadas:
A seguir, algumas considerações sobre a metodologia de migração dessas classes de softwares. Para uma visão mais detalhada, recomendados os guias metodológicos elaborados: 1. Migração de Sistemas Legados
A migração de sistemas legados para plataformas de Software Livre tem sido considerado o fator crítico na migração de plataformas de tecnologia da informação (TI) de instituições públicas e privadas. De fato, não há consenso sobre uma metodologia sistemática para migração, em especial quando consideramos as peculiaridades de ambientes em órgãos públicos heterogêneos. O profissionais envolvidos neste processo devem basear-se em principalmente
Destacamos com especial ênfase o último item. A adoção de plataformas abertas, conceito que transcende e inclui o conceito de Software Livre, pressupõe a inserção de uma cultura de colaboração na(s) instituiçõe(s), de forma que é fundamental para os gestores de TI dos órgãos incentivar mecanismos que facilitem a colaboração entre os membros da sua equipe. A migração de sistemas legados está programada, conforme esta metodologia, para ser cumprida nas seguintes etapas:
Na construção de seus planos de migração, os órgãos são acompanhados na elaboração de dois documentos:
O documento de Diagnóstico, anterior ao Plano de Migração em si, tem sua importância ao fornecer a equipe técnica da SEPLAG os subsídios necessários para orientar cada órgão na elaboração dos seus planos de migração, bem como fornecer instrumento para acompanhamento dos processos de migração. O Governo do Estado entende que a execução com sucesso do processo de migração é diretamente dependente de um planejamento adequado, com previsão de riscos possíveis e definição de ações corretivas e planos alternativos, algo que encontra-se previsto na metodologia. Maiores informações sobre a metodologia pra migração dos sistemas legados, consulte Guia para Elaboração de Planos de Migração para Software Livre de Aplicativos Legados.
2. Migração de Aplicativos Proprietários com Similar Livre Compatível
A migração de aplicativos proprietários deve ser realizada conforme as seguintes etapas: 1. Formação da equipe técnica: Refere-se a escolha dos profissionais que conduzirão a elaboração dos planos de migração. Em particular, estes devem ter familiaridade com plataformas de software livre e/ou propensão a atividades de prospecção tecnológica, tendo em vista a necessidade de estudar alternativas aos softwares proprietários existentes, o que exige a avaliação de suas características. 2. Levantamento de informações: Especialmente aquelas relativas a descrição dos casos e modos de uso do software a ser migrado; a caracterização dos usuários; o estudo do acoplamento do software com outros softwares existentes no ambiente de informática do órgão; a caracterização do parque computacional, no que diz respeito a quantidade e, principalmente, a capacidade dos equipamentos disponíveis; 3. Diagnóstico da situação atual: Diz respeito a identificação de restrições e entraves ao processo de migração, a partir das informações obtidas no levantamento (item 2). Devem ser observados aspectos técnicos, humanos e organizacionais, muitos dos quais são particulares ao órgão. 4. Estudo de alternativas de migração: Com o conhecimento obtido no diagnóstico, o órgão é capaz de estudar alternativas de migração, atividade bastante influenciada pela familiaridade do corpo técnico responsável com as plataformas de software livre e com atividades de prospecção tecnológica. O estudo de alternativas de migração envolve a analise de riscos relacionados ao software migrado e aos custos do processo de migração segundo a alternativa abordada. Ao final, o órgão deve explicitar a alternativa de migração a ser adotada, dentre as alternativas estudas, observando a melhor relação entre custo e riscos. 5. Elaboração do plano de migração: Conhecida a alternativa de migração a ser adotada, o órgão deve elaborar um plano para executá-lo.
Maiores informações sobre a metodologia pra migração de softwares aplicativos com similar livre compatível, consulte Guia para Elaboração de Planos de Migração para Software Livre de Aplicativos Legados. |